sábado, 10 de setembro de 2011

RETORNO PELO RIO SÃO FRANCISCO

Ao voltar, registramos em fotos, mais alguns momentos em que a visualização dos paredões nos dão a idéia da grandiosidade e significado das imagens que guardaremos na memória. Apesar da distância, recomendo o passeio. São 3 horas em van, até Canindé, mais 3 de navegação e permanência no Cânion, mas vale a pena. Ao retornar ao dique, junto à Barragem de Xingó, almoçamos no restaurante Carrancas. O nome é alusão às carrancas antropomórficas que ornamentavam a proa das embarcações que navegavam no Rio São Francisco, no passado. A comida é bem variada e farta. Tivemos oportunidade de provar a carne de bode e o pirão de leite cujo sabor apreciamos. Os preços dos passeios são idênticos nas várias agências de Aracaju. Boa viagem, amigos. 




                                                         

CHEGANDO AO CÂNION DO RIO SÃO FRANCISCO

Após uma hora de navegação, finalmente chegamos ao Cânion. Tão bonito que virou cenário de novela. É citado como o quinto cânion navegável mais bonito do mundo e merece a classificação. Paredões de granito com até 50 metros de altura e mais de 60 milhões de anos, compõem a paisagem, após o longo percurso em águas límpidas e tranquilas. Junto ao dique de parada, um canoeiro nos levou ao interior do cânion, onde a emoção foi a tônica.





                                                              

NAVEGANDO PELO RIO SÃO FRANCISCO/DICAS-II

Depois de dobrar por várias "esquinas", nas águas do "Velho Chico", como é denominado carinhosamente o rio, observamos a variação de cores nos rochedos e grutas naturais em seus paredões. Uma delas, foi aproveitada para homenagear o santo, com pequena estátua.





                                                        

NAVEGANDO NO RIO SÃO FRANCISCO-DICAS

Em confortável catamarã, iniciamos nosso passeio pelo Rio São Francisco, o "rio que vira mar". Divisamos paisagem típica em seus contornos, como a Pedra do Gavião, assim chamada pela semelhança com a ave. Depois, o Morro dos Macacos, antigo habitat do macaco-prego. As pedras sobrepostas induzem a pensar na ação humana, mas foi trabalho da natureza. Um canoeiro solitário deu um toque de poesia em nosso passeio. 




                                                         

CANINDÉ DE SÃO FRANCISCO-DICAS DE VIAGEM

Saindo de Aracaju, viajamos 210 quilômetros com a Nativa Turismo, nosso receptivo na cidade, até a cidade de Canindé de São Francisco. Passamos por Itabaiana, município conhecido como cidade dos caminhoneiros. Peculiaridade local é a existência de motéis que, pela sua estrutura, permitem a entrada de caminhões. Depois, passamos por vários povoados e pequenas cidades como Na.Sa.Aparecida, Ribeirópolis e Na.Sa. da Glória, ingressando, então, no Grande Sertão, onde o mandacaru, o xique-xique e o juá, foram uma constante na paisagem. A estrada é asfaltada e bem conservada. Surpreende, em seu início, o número de curvas, alternadas, após, com retas que parecem levar ao infinito.
Em Canindé existe um projeto denominado Jacaré-Corituba. Ali, assentados do MST e nativos da região foram beneficiados com a irrigação de suas terras, graças à canalização de água proveniente da Barragem do Xingó. Eles produzem e exportam quiabo. Plantam, também o jiló, macaxeira, goiaba, acerola, banana e outros frutos. Indaguei a respeito da polêmica sobre o desvio do Rio São Francisco. A população ribeirinha revelou seu descontentamento em razão da maior salinização da água, com as consequências já sentidas. Junto ao dique de onde partimos no Catamarã o mandacaru está presente junto ao santo que deu nome ao rio.    


                                                         

ARACAJU/SE- DICAS DE VIAGEM

Recentemente concretizei um dos meus sonhos: conhecer o Cânion do Rio São Francisco a partir da Barragem do Xingó. Para tanto, viajamos até Aracaju. Cidade limpa, bonita e bem cuidada, tem como símbolo a fruta do cajueiro, ornamento encontrado em alguns locais da via urbana. O longo calçadão da orla é denominado de Passarela do Caranguejo. Prolonga-se por seis quilômetros, na Orla de Atalaia, principal praia da cidade. O mar, dista aproximadamente 300 metros do calçadão. Para acesso às areias, o município montou passarelas de madeira, facilitando a ida dos banhistas. Pena que a praia seja de mar aberto.Mesmo assim, tem uma boa estrutura no que se refere a restaurantes, quadras poliesportivas e quiosques. Ali encontramos o prato típico de Aracaju: o caranguejo, bem como a tapioca recheada, a torta de macaxeira (aipim) ou de inhame, com carne de de sol ou camarão. Um oceanário completa as opções da praia.
Também no calçadão estão monumentos em bronze, de personagens históricas, homenagem à nacionalidade. Mais além, em direção ao Mercado Municipal, passamos por um extenso mangue, resultante do recuo do mar e avanço do Rio Sergipe. É um elemento de preservação ambiental. A cidade tem dois grandes e modernos shoppings.Como na maioria das capitais, o cuidado com a segurança pessoal deve ser observado, priuncipalmente à noite.