Último lugar visitado. É uma das mais famosas propriedades vinícolas do Alentejo. Ali degustamos vinhos e azeites, além de um almoço enogastronômico. Uma curiosidade que despertou atenção, foi o plantio de roseiras, defronte cada ala de videiras. Rosas de tonalidade escura, outras claras, definem a cor da uva e do vinho e servem para constatar a existência de alguma praga. Como a flor é a primeira a sofrer o problema, há tempo para preservar as videiras. Flores de Lavanda, plantadas junto ao complexo, dão um toque de beleza ao local, razãopela qual fotografei.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
ÉVORA-Portugal
As paisagens que enriquecem o centro de Portugal, contam histórias de tempos imemoriais e se abrem como um livro, sedentas pela atenção do leitor. Estão gravadas na pedra, nos caminhos, nas igrejas, nas casas centenárias e imponentes e nos castelos altaneiros. Existe algo de profundamente mágico naquele manto de granito que se estende por todo o território, que são suas muralhas. Depois de passar por aldeias que lembram filmes de épocas medievais, fotografar ambientes paradisíacos, imaginei viver em outro mundo. Assim me pareceu em Évora. Na região do Alentejo, cercada por muralhas, Évora é um retrato do passado, emoldurado por pedras gigantes, protetoras de um espaço onde se respira História e Cultura. Ingressamos na cidade por um portal, tal como num filme de Robim Hood. A Praça Giraldo, construída em honra ao Templo Romano, conserva 14 de suas colunas. Além de praças, cafés com esplanadas, existem ruas estreitas, convidando o visitante a perder-se para viver a emoção do reencontro consigo mesmo. O impacto se faz presente ao visitarmos a Capela dos Ossos, construída pelos monges franciscanos, pretendendo transmitir a mensagem de que a vida é apenas uma passagem, para o céu ou para o inferno.Ali, numa arcada, se lê: "Nós, ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos".
CASTELO BRANCO-Portugal
Foi nossa parada para o almoço. A cidade é um museu a céu aberto. Destaco, pela beleza paisagística, o Jardim do Paço Episcopal., com suas fontes, escadarias e estátuas de monarcas portugueses, signos do zodíaco, as quatro partes do mundo e as quatro estações.Dizem que há semelhança com jardins de Paris.
SERRA DA ESTRELA-Portugal
Destino turístico de verão e dos praticantes de esportes na neve, como o esqui, no inverno, a Serra da Estrela tem altitude próxima dos dois mil metros. É o ponto mais alto de Portugal. Entre a cidade de Covilhã e de Seia, está a única estação de esqui do país. Centenas de equipamentos gerando energia eólica integram a paisagem, além de um teleférico. Diversas barragens construídas nas montanhas abastecem as cidades próximas com água das geleiras. Apesar de ser início da Primavera, encontramos reesíduos de neve no local.
PROCISSÃO DE PENTECOSTES-Portugal
Descendo a Serra do Marão, encontramos a estrada bloqueada, pela passagem de uma procissão. Era data dos festejos de Pentecostes e um cortejo, misturando manifestações religiosas e profanas deu um brilho incomum a nossa viagem. Portando varas e fitas, uma bandeira em damasco vermelho vivo, uma pomba metálica, simbolizando o Espírito Santo, a Coroa e o Cetro, símbolos do poder, os componentes do cortejo oportunizaram um espetáculo à parte. As fotos dão uma idéia do inusitado.Em Viseu, onde pernoitamos, constatei que o sol nasce e se põe, praticamente no mesmo lugar, devido à posição geográfica de Portugal.
VILA REAL-Portugal
Localizada nos sopés das encostas da Serra do Marão, tem como principal atrativo, o Palácio de Mateus, com suas estátuas e jardins.
AMARANTE-Portugal
Pertence ao distrito do Porto. Famosa pela presença, no passado, de São Gonçalo, razão pela qual também é conhecida por São Gonçalo do Amarante.Atribui-se ao Santo, a construção da velha ponte sobre o rio Tâmega, destruída por enchentes. Foi reconstrída, mais tarde e nas águas tranquilas do rio, onde pedalinhos estão disponíveis para quem deseja um passeio aquático.
PORTO-Portugal
Conhecida como cidade invicta, deu o nome a Portugal - Portus Cale - e é reconhecida mundialmente pelo seu vinho. A melhor maneira para conhecer seu centro histórico é fotografá-lo, como fizemos, navegando pelo Rio Douro, num dos belos barcos ali disponíveis. É no Bairro da Ribeira, onde uma extensa via ladeia o cais. Ali estão os restaurantes onde se pode comer a comida típica da região. À noite, deixando de lado nossa dieta, degustamos um chouriço na chama, seguido pelo caldo verde, o bacalhau gratinado, acompanhados do vinho que dá o nome à cidade. Depois, uma caminhada para encantar os olhos com as luzes que iluminam aquele recanto nostálgico, retratando um passado distante no tempo, mas presente em cada fachada do casario que o compõe.
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