Já anoitecera quando saímos de Ribeirão Preto ingressando no estado de Minas Gerais. Em nosso trajeto, encontramos vários rios. Em Minas, deparamos com o Araguari. Pretendíamos pernoitar em Uberaba, mas por sugestão de meu filho, avançamos um pouco mais e chegamos a Uberlândia. A cidade, bastante movimentada em seu trânsito, não nos trouxe nada de atrativo. Tivemos dificuldade com hospedagem, pois ocorria um evento agro-pecuário na região e os hotéis estavam lotados. Restou um pequeno hotel junto ao Centro. O ruído de veículos, desde a madrugada, perturbou nosso sono. Dei uma caminhada, bem cedo, para esticar as pernas, pois tínhamos muito "chão" pela frente ao ingressar em Goiás.Apenas me chamou atenção um dos abrigos de ônibus, bem moderno, comparando com os nossos em Porto Alegre. Ao reiniciarmos a viagem, já no estado de Goiás, o único rio que cruzamos foi o Paranabaíba. Percorremos, então, o Cerrado. As obras, na estrada, atrasaram nossa viagem. Tivemos várias paradas e espera, quando aproveitamos por sugestão do filho, para penetrar na vegetação e conhecer o bioma da região.Minha grande surpresa foram as folhas dos pequenos arbustos castigados pela seca inclemente, que brotavam, verdejantes, resistindo ao calor e falta de umidade, características do Cerrado. Folhas duras como folhagens artificiais, no entanto, cheias de vida.A casca das pequenas árvores, lembra o corticeiro, por sua porosidade e retém umidade, protegendo a planta, durante o período da seca
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