quarta-feira, 22 de setembro de 2010

DESFILE DO VINTE DE SETEMBRO -III
















Seguem mais fotos.

DESFILE DO VINTE DE SETEMBRO- II






















Seguem mais fotos do desfile.

DESFILE DO VINTE DE SETEMBRO
















Para os amigos que não tiveram a oportunidade de assistir o desfile em homenagem à Revolução Farroupilha, estou anexando fotos. Cada ano que passa, aumenta o número de componentes no evento. Mais de cinco mil participantes, homens, mulheres e crianças, todos pilchados, celebraram a data máxima dos gaúchos. CTGs, DTGs e piquetes coloriram a avenida Edvaldo Pereira Paiva. Peões, dançando a chula e um destaque especial, a meu ver, a participação de um grupo homenageando o Pelotão dos Lanceiros Negros, numa exaltação aos escravos, que integraram o exército da Revolução com a promessa de liberdade.










terça-feira, 21 de setembro de 2010

LUZES E SOMBRAS.
















O sol nasce e renasce/Cinzela o ar com suas cores/Banha a cidade e seu lago/Acalenta almas insensíveis/Inspira poetas e os acolhe sob seus raios e matizes.





Ele está presente ao amanhecer, nas areias de Capão da Canoa, entre exóticas palmeiras/Recolhe seus traços luminosos ao entardecer, no rio Uruguai/Por entre ramos de árvores, no calçadão de Ipanema, em Porto Alegre/E constrói um cenário de luz e sombras junto à Usina do Gasômetro, onde um barco e silhuetas de contornos humanos completam o lirismo do espetáculo.










segunda-feira, 20 de setembro de 2010

MÁRIO QUINTANA-Mapa de Porto Alegre
















"Sinto uma dor infinita/Das ruas de Porto Alegre/Onde jamais passarei..." -Apontamentos da História Sobrenatural- Mário Quintana. Nosso poeta tem razão ao revelar a tristeza de não poder percorrer todas as ruas de nossa cidade. Com otimismo e a máquina digital, registrei alguns locais de nossa "Portinho", publicadas no Blog.:Porto Alegre vista de um barco, a Avenida Borges de Medeiros em manhã de inverno, a Rua da Praia, com seu intenso movimento de pessoas, um domingo de sol na Usina do Gasômetro, visto de seu terraço e uma foto do Parque Moinhos de Vento. Até a próxima, amigos.





PARQUE MARINHA DO BRASIL
















Inaugurado em 1978 e construído sobre área de aterro da orla do Guaiba, o Parque Marinha, com 70,70 hectares, oferece a frequentadores e visitantes, equipamentos de lazer, esporte, pista de patinação, skate, aparelhos de ginástica e belos recantos para passeios ou momentos de reflexão. Apesar de sua área ser bem inferior ao Bois de Boulogne, em Paris, guarda alguma semelhança com ele e, juntamente com o Parque Farroupilha, Jardim Botânico e Parque Moinhos de Vento, podemos dizer que temos os alvéolos do pulmão através do qual Porto Alegre respira. O plano de cortar ao meio o Parque, para duplicação da Avenida Beira-Rio, com vistas à Copa do Mundo de 2014, não foi bem aceito pelos moradores da cidade, em especial os do bairro Menino Deus. Anexei algumas fotos do "Marinha", incluindo duas aves exóticas que não consegui definir a espécie. Se algum dos amigos souber, por favor, informe pelo meu e-mail:guidoed@ig.com.br ou guido.ed@hotmail.com





quinta-feira, 16 de setembro de 2010

NO MERCADO PÚBLICO DE PORTO ALEGRE (II)
















Prosseguindo, postei algumas imagens que captei no Mercado e nas suas imediações. A Feira de Antiguidades realizada em um de seus quadrantes, teve como temática principal a Semana Farroupilha. Os organizadores expuseram num dos espaços, vários objetos integrantes da história do nativismo, tais como, chaleiras, lampiões, uma carreta e outros elementos que lembram o ambiente familiar de nossos antepassados. Em 13.09.2010, o ineditismo para os frequentadores do Mercado, foi a missa crioula celebrada por um padre da Igreja Na.Sa. do Rosario. No Largo Glenio Peres, ora em obras decorrentes da implantação do Projeto de Revitalização do Centro Histórico, estão previstos deques de madeira com barracas de lona plástica junto aos restaurantes e lancherias que fazem frente para o referido largo. Considero polêmico, tendo em vista a poluição visual e a descaracterização da fachada do prédio. A proteção contra a intempérie, para os clientes dos estabelecimentos é uma das justificativas. O tempo dirá. Aquele espaço é amplamente utilizado para shows, eventos políticos e feiras, como a do peixe, realizada anualmente. Mas, voltando ao nosso Mercado, sugiro aos amigos que destinem alguns momentos de seu tempo para um passeio naquele patrimônio que nem sempre damos o devido valor. Em nossa vida, às vezes perdemos tempo com superficialismos. Apreciar a beleza contida no interior daquele patrimônio de nossa cidade, por certo nos reportará a um passado permeado de magia, produzindo um rastro luminoso em nossa memória.





NO MERCADO PÚBLICO DE PORTO ALEGRE
















Sou frequentador assíduo do Mercado Público. Gosto de circular por suas dependências, em especial no pavimento superior, de onde se tem uma ampla visão da diversidade de pessoas que ali se dirigem em busca de produtos expostos nas várias bancas ali existentes. Na peixaria, os vendedores alardeiam sobre a qualidade do pescado. Depois, nosso olhar recai sobre um festival de cores irradiado por legumes e frutas, muitas delas, exóticas, contrastando com o local em que são vendidos salames e defumados para todos os gostos. O Mercado tem história registrada no Memorial, localizado na parte de cima, que permite acesso a dados explicativos, desde sua fundação. Segundo historiadores, o braço escravo muito colaborou para sua construção. Inaugurado em 1869, hoje é Patrimõnio Histórico de Porto Alegre. Sobreviveu à enchente de 1941 e aos incêndios ocorridos em 1912, 1976 e 1979. Sua arquitetura original era neoclássica. Após as reformas, tornou-se eclética, Falando em arquitetura, o quatro é um número sagrado para os africanistas que cultuam o Mercado. Ele aparece nos espaços por onde andamos. Quatro são as entradas, quatro as vias de circulação de pessoas. Ali, segundo os adeptos da religião afro, emana a força de um orixá da fartura. Em datas alusivas, eles expõem artigos e componentes de rituais e até praticam atos como o que eu chamaria de "limpeza mística do corpo" e a venda de pequenos patuás, para evitar malefícios. Em uma dessas ocasiões, observei adeptos e leigos no assunto buscarem a energia dos médiuns ali presentes, para amenizar seus problemas. Elementos para a realização dos rituais, como velas, incensos e outros componentes místicos, são encontrados em quatro bancas do Mercado, colocadas em locais estratégicos daquele quadrilátero.(Atentaram, que o número quatro reaparece, com seu significado sobrenatural? ) Obs.:O tema segue, no blog seguinte.





terça-feira, 7 de setembro de 2010

UM OLHAR SOBRE O BRIQUE DA REDENÇÃO











Após alguns dias de chuvas constantes em nossa "Portinho", aproveitei o período de sol para um passeio no Brique. Segundo alguns autores, é uma versão do Marché aux Púces de Paris (Mercado das Pulgas) ou da Feira de San Telmo, em Buenos Aires. Na minha opinião, aquele espaço não fica adstrito às características dos locais mencionados. Além do artesanato, das barracas de artes plásticas e antiguidades, o brique é ponto de manifestações culturais, artísticas e políticas. Saindo do Parque Farroupilha, junto ao Monumento ao Expedicionário, nos deparamos com alguns tipos interessantes, como a estátua viva, representando um personagem da Mitologia Grega e um poeta e declamador (Marcos Bahrone), que, por uma contribuição simbólica, nos brinda com poemas de Fernando Pessoa, Augusto dos Anjos, entre outros. Mais adiante, nos comovemos ouvindo os pequenos índios guaranis e caingangues, cantando ou esculpindo pequenas estátuas em madeira, representativas de animais silvestres. Já, quase na esquina com a Av. Osvaldo Aranha, apreciamos o cantar latino de um pequeno grupo de equatorianos, com seus trajes típicos. São apenas alguns dos eventos que o brique nos reserva. A multiplicidade de atrações, ocorrentes naquele espaço, o colorido das telas expostas, a diversidade criativa nas barracas de artesanato, a palavra encenada, tanto nas peripécias do "homem do gato", como do poeta ou de eventuais grupos de oficina teatral, estimulam nosso imaginário. Despertam, então, o desejo de retorno àquele local para um reencontro com a arte e com amigos distantes, os quais é raro nos cruzarmos no cotidiano. Ouvimos, também, o ruído disperso de passos e vozes crescendo entrelaçadas e, no fim da tarde, ao chegar o crepúsculo, admiramos o espetáculo do astro-rei, pincelando o céu com suas cores que, sob diáfanas nuvens, se despede de mais um dia no Brique da Redenção.




quinta-feira, 2 de setembro de 2010

MACEIÓ-Angra de Ipioca
















Para quem deseja curtir praias mais próximas de Maceió, aqui vão algumas sugestões.





Praia do Gunga: Localizada na cidade de Barra de São Miguel, onde é possível chegar por escuna, ônibus ou van. Fica a 33 km. ao sul da capital e possui boa estrutura para o turista. A paisagem lembra praias do Caribe, em especial Cancun, que tive o prazer de conhecer.





Praia do Francês: Distante 21 km. do centro de Maceió, com águas de verde claro a azul intenso, barreiras de recifes, merece ser visitada.





Angra de Ipioca:Foi o local que mais nos agradou. Apenas 20km de distância de Ponta Verde, é uma praia de areias brancas e fofas, águas mornas e azuis, sem ondas . O acesso é por um condomínio aberto ao público e limitado a aproximadamente cem pessoas. O ideal é chegar cedo. Os proprietários do restaurante Hibiscus, único no local, preservam a natureza. Bromélias e outras plantas nativas embelezam aquele paraiso, vicejando pelos ambientes onde transitamos. Paga-se o transporte até o local e apenas o consumo. Consegue-se, sem ônus, colchonetes plásticos para banho de sol. àgua de côco em jarra é vendida a preços módicos e um barco catamarã permanece ancorado para passeios até os recifes. Não deixe de visitar e curtir.