quinta-feira, 28 de outubro de 2010

PUERTO MADERO-PROJETO MAMAS

".Na travessia da Puente de la Mujer e no outro lado da mesma, numa esplanada, admiramos esculturas feitas por vários artistas pásticos que integram o Projeto Mamas, objetivando a prevenção do câncer.
 Na segunda foto que postei, na obra produzida por Maigualida Rincón, há um texto escrito no seio da mulher ali representada, extraído de uma Lenda Maya, que diz:
 "Muñequita Quitapenas, cuentale tu pena, ponga debajo de tu almohada y duerme tranquila...se dia siguiente, tu pena se haba ido y la vida te sonreira nuevamente."




                                                                               

PUERTO MADERO-BUENOS AIRES

Puerto Madero é um bairro nobre da cidade de Buenos Aires. Além de diversos monumentos, abriga a Puente de la Mujer e a Fragata Presidente Sarmiento, primeiro navio argentino, ora utilizado como museu. Em nosso passeio ao local, num domingo à tarde, observamos um grande número de argentinos e turistas estrangeiros, lotando os restaurantes , sorveterias e confeitarias ali existentes.



                                                                                                              

REVISITANDO BUENOS AIRES

Buenos Aires e seus contrastes, é sempre fator de encantamento para o visitante. A arquitetura, com característica européia, presente em muitos de seus antigos prédios, dá a sensação de estarmos no Velho Continente.
 Rever a Praça de Maio, o Cabildo e a Recoleta, este último, considerado o reduto da aristocracia portenha, com a Plaza Francia, repleta de argentinos e turistas de diversas partes do mundo é oportunidade única para um sábado à tarde ou no domingo. Ali, trilhamos os caminhos da Feira de Artesanato, semelhante ao nosso Brique da Redenção, porém com uma diversidade maior de artigos oferecidos à venda, além das tradicionais empanadas, tortas, sucos e outras iguarias.
 O Cemitério da Recoleta, considerado um dos mais bonitos e mais visitados do mundo é um capítulo à parte. Com suas esculturas, nem sempre refletindo o espírito sacro, enriquecem o ambiente, complementadas com a presença de um Cristo pensativo, na Basílica Nuestra Señora Del Pilar, anexa ao Campo-Santo. Um jantar no tradicional restaurante Puerto de Carmen, na Avenina Córdoba, encerra este primeiro bloco.
                                                                               

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

FOTOS-REVISITANDO BUENOS AIRES





                                                                     

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

VAMPIROS

 Oi amigos. Enquanto não produzo outra matéria, estou postando um conto de minha autoria. Espero que gostem.
             VAMPIROS                        

         Eugênio e Madruga haviam pedido a quarta garrafa de cerveja. Apesar do número de “cevas” que ingeriram eles se alternavam, segurando a garrafa bem acima do copo para produzir o “colarinho” ao derramar o líquido dourado, procurando provar um ao outro sua habilidade e resistência ao álcool.
-Conde Drácula. Este era seu nome, falou Eugênio. Marcava suas vítimas com mordeduras, convertendo-as em vampiros como ele.
         -Você acredita nisso? Perguntou Madruga. Parece tema para filmes de terror.
         -Acredito, Madruga. Conheci uma mulher que me impressionou profundamente. Suas mãos  eram frias, tinha um rosto pálido e sedutor e seus olhos provocavam uma sensação de algo que me atemorizava. Havia um misto de atração e de medo.
         -Foi algum de seus “casos”?
         -Não chegou a ser. Estive perto de transar com ela mas recuei. Chamaram-me de “panaca”. Soube  que ela tinha sido noiva de um amigo meu. Ele morreu, vitimado por picada de uma aranha venenosa. Isso foi o que disseram. A causa da morte não foi confirmada. Em seu pescoço, junto à veia carótida, havia dois sinais em simetria que me fizeram lembrar os dentes de Morgana.
         -Morgana era a moça de quem você falou?
         -Sim. Era uma criatura de extrema beleza. Tinha uma cabeleira abundante e de um negro lustroso. Quando ela me fitava eu notava a mudança em seus olhos. Ficavam sombrios e amarelados. Ela respirava com dificuldade. Parecia que ia entrar em convulsão.
         -Ei, Braguinha! Põe mais uma “loira” aqui na mesa.A história que o Eugênio está contando ficou interessante. E daí, parceiro? Essa mulher existiu mesmo ou foi um sonho etílico?
         -Não brinque, Madruga. Até hoje ela não me sai da cabeça. Em noites de lua cheia, tenho visões que me tiram o sono. Sinto o odor sulfuroso do Diabo em meu quarto.
         -Cruz, Credo! Se você quiser, Eugênio, eu peço para a Nanda  benzer tua casa.
         -Essa Nanda não é aquela que trabalha com a linha negra de Umbanda?
         -É.
         -Pois me disseram que tua mulher pagou um trabalho que a Nanda fez para que você parasse de beber. Pelo jeito, não adiantou.
         -Braguinha! Mais uma cerveja!
         -Não disse? Não há despacho de encruzilhada que termine com teu vício.
         -Nosso vício! Parece que você esqueceu que também está “nessa”. Continua a história.
         -Na verdade o homem é um ser passivo, vivendo à sombra de uma consciência racional, voltado para as triviais preocupações do quotidiano. Muitas vezes não se apercebe do instinto animal de algumas pessoas como Morgana, bem como seus poderes sobrenaturais.  Um dia em que circulávamos por um shopping, olhando vitrines, em dado momento, ao passar junto a um grande espelho, olhei de relance e vi minha imagem refletida. Morgana estava junto a mim e não apareceu no espelho.
-E isto quer dizer o quê?
-Madruga, os vampiros não têm sombra, nem reflexo no espelho.
-          Pelo jeito você sabe muito a respeito...
-          Tenho lido alguns livros específicos sobre vampiros e, verdade ou não, aquela mulher parece rondar minha existência. Lembro de uma frase que ela me falou, : “Eu quero interferir nas coisas. Fazer as coisas acontecerem”. Sabe quem é o autor dessa frase?
-          Diga!
-          O conde Drácula. Era seu lema.
-          A esta altura do diálogo, os dois amigos pediram a sétima garrafa de cerveja mas  surpreendentemente, mantinham aparente sobriedade. Braguinha não estava nem um pouco interessado no assunto, pois seu objetivo era vender bebidas. Colocou mais uma garrafa sobre a mesa e afastou-se.
-          Alguns escritores têm explorado o tema, apresentando uma variedade de vampiros, segundo suas origens, seguiu Eugênio. Nosferatu, Conde Drácula e outros.
-          E sua amiga Morgana, onde se enquadrava?
-          Segundo pesquisa que fiz, ela fazia parte de uma classe de vampiros chamada Gangrel. Eram vampiros calmos, amantes da natureza e não possuíam refúgio próprio. Eram nômades. Alguns possuíam a capacidade de transmutação, podendo adquirir a forma de morcegos ou lobos.
-          Bem como nos filmes, falou Madruga.
-          Bem como nos filmes. Nas festas em que participavam, recusavam comidas, preferindo sempre líquidos quentes.
-          Daí alimentarem-se de sangue? E que fim levou essa estranha criatura?
-          Morreu há mais de dois anos. Falam que sua sepultura foi encontrada aberta, apesar de cimentada por diversas vezes. -Ela deve sair à noite para sugar o sangue dos vivos, falou Eugênio.
-          É a lenda que o cinema explora, na qual o vampiro se transforma em morcego para atacar suas vítimas.
-          Isso é que me apavora, Madruga. De um tempo para cá, tenho visto um morcego rondando minha casa, à noite. Mantenho as janelas fechadas, mas com o calor que tem feito, nem sempre é possível. Fico pensando se ele, em alguma dessas ocasiões, não entrou em meu quarto.
-          Aproximava-se o momento em que Braguinha costumava fechar o bar. Restavam apenas Eugênio e Madruga no local. No instante em que desocupavam a mesa, Eugênio abriu  camisa no peito para aliviar-se do calor intenso. Madruga, observando a brancura da pele do amigo, indagou:- Que marcas são essas em seu pescoço ?
-          Devem ser picadas de mosquito, respondeu Eugênio.
-          Estranho. Estão bem próximas  uma da outra, guardando uma simetria..
Eugênio sorriu  exibindo seus dentes brancos como pérolas, realçando os caninos pontiagudos. Seus olhos lacrimosos pareciam quase da mesma cor das órbitas brancas e sombrias e suas unhas, longas e curvas, aparentavam rápido crescimento.
Madruga despediu-se do amigo e apressou o passo em direção a sua casa. Caminhava perturbado. Soprava um vento que fazia as árvores dobrarem. Ao virar, na esquina próxima de onde morava, um mendigo esbarrou em Madruga, jogando-o contra o muro. Logo após, deparou com Hipólita, a prostituta do bairro. Com o efeito de uma lufada de vento, o vôo de seu vestido deixou à vista suas partes íntimas. O penteado solto, os cabelos fugindo das têmporas, o nariz fino, o delgado arco das sobrancelhas, os olhos oblíquos fizeram-no lembrar a descrição da mulher que impressionara Eugênio. Ao aproximar-se do portão de sua casa, um morcego desceu em vôo rasante, fazendo revolver o  estômago de Madruga. Sentiu a língua seca, respirando com fadiga. Tentou inutilmente umedecer os lábios apergaminhados e as faces ardentes. Ao entrar em casa, fechou todas as aberturas e tentou dormir.Sonhou com lobos , morcegos e serpentes. Ao acordar, tomou uma decisão. Pediria a Nanda que viesse benzer sua casa e  mandaria colocar telas metálicas nas janelas.
     Enquanto curava sua ressaca, com uma bolsa de gelo sobre a cabeça, recebeu um telefonema de Eugênio, convidando-o para tomarem uma cerveja no bar do Braguinha.
     Madruga respirou fundo antes de responder:- Agradeço o convite, amigo, mas definitivamente, parei de beber.  


          

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

PABLO NERUDA- POETA CHILENO

Poesia não faz mal a ninguém, pelo contrário, alimenta a alma.
Pablo Neruda, lembrado no filme "Il Postino"- O Carteiro e o Poeta,  exibido no Brasil,contribuiu com o romantismo contido em suas poesias e pela sua participação política, em seu país de origem.Ém 1970, abriu mão de sua candidatura à presidência do Chile, para que Salvador Allende vencesse as eleições. Em 1971, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. 
O fragmento de um de seus poemas dá uma idéia da qualidade de sua produção literária: 
       "La gran lluvia del sur cae sobre Isla Negra
        como una sola gota transparente y pesada.
        El mar abre sus hojas frias y la ricibe"
Pablo Neruda teve três casas no Chile. Uma delas, construida em Isla Negra, tive oportunidade de conhecer, em viagem àquele país.O interior da casa só pode ser fotografado externamente, mas os demais ambientes e a paisagem de Isla Negra falam por si.Postei algumas fotos para os amigos.




                                                                               

sábado, 9 de outubro de 2010

VIAGEM ÀS TERMAS DE ITÁ/SC.

Olá Amigos. Estou postando algumas fotos de Itá, localizada na Rodovia SC465- Km.72, em Santa Catarina. Devido à construção da Hidrelétrica de Itá, com água represada do Rio Uruguai, formou-se o lago do mesmo nome. Além da cidade nova, edificada próximo ao local, foi construído um Parque, cuja obra foi concluída em 2004, em meio às belezas naturais da região, explorando as fontes de águas termais alí existentes. Do Resort se tem uma bela vista do lago. Num passeio de barco, ao entardecer, contemplamos o pôr-do-sol e, depois de aproximadamente meia hora navegando, à noite, tivemos a visão das torres da igreja que restaram da terra inundada. Foi uma exigência feita pelos antigos munícipes, indenizados pela perda de suas terras.




                                                                          



                                                                                  

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

NO JARDIM BOTÂNICO DE PORTO ALEGRE (II)
















O LAGO DA PONTE:É um espetáculo à parte, no Jardim Botânico. Cisnes compõem o quadro paisagístico do local. Os belos exemplares permitem a aproximação dos visitantes, acostumados que estão com sua presença. Na travessia do lago, uma pequena marreca aguarda meu afastamento, para cruzar a pequena ponte. A vegetação, desnuda de folhas, em uma das margens do lago, lembra uma tela de Monet.





domingo, 3 de outubro de 2010

NO JARDIM BOTÂNICO DE PORTO ALEGRE













Oi Amigos. Acredito que muitos de vocês já conheçam o Jardim Botânico de nossa cidade, mas não é demais revisitá-lo, através de algumas fotos que obtive, em recente passeio naquele recanto, privilegiado pela natureza. Era conhecido, no passado, como a antiga Várzea de Petrópolis. No local, desde 1882 estava previsto um jardim e um passeio público, plano que ficou adormecido até 1957, quando foi iniciado o plantio das primeiras espécies. Em setembro do ano seguinte, finalmente foi aberto ao público com o nome de Jardim Botânico de Porto Alegre, hoje considerado um dos cinco maiores do Brasil. Vários caminhos conduzem o visitante ao interior do parque. Fotografei alguns. Num deles, toras de madeira servem de assento para aos espectadores em ocasiões que se realizam eventos, num pequeno palco ali montado. Próximo dali, um núcleo de cáctos integra a paisagem bem como um canteiro de flores, em meio à vegetação maior. Rompendo a visão puramente ecológica do Jardim, temos uma visão de uma parte do bairro Petrópolis, ao alto, enriquecida pelos matizes das flores, contrastando com os prédios, ao longe.